Livro Simôa, Memórias de um Menino Esquizofrênico
Descrição
Sinopse do Livro:
A sanidade mental, sempre discutida por literatos clássicos como Erasmo de Roterdã em seu Elogio a Loucura, Cervantes em D. Quixte e Machado de Assis em O Alienista; são a trindade conceitual do livro Simôa, Memórias de um Menino Esquizofrênico. Vitor, personagem ímpar do livro, brinca por sobre a linha tênue da infância. O livro segue a engrenagem de um ano-calendário, e a infância é nos apresentada nessa cadência. Fevereiro de Carnaval, Semana Santa dos Carêtas, Chuva do Imbuzeiro... No desenrolar da trama, Vitor passa por um surto psicótico, com a aparição de uma visagem cognominada Simôa. A dramaticidade toma um caráter lúdico de ficção e esse passamento enaltece o opíparo banquete de delírios do personagem supra. Como cantou um dia um certo cantor latino-americano, sem dinheiro no banco: a vida é uma aventura da qual não sairemos vivos, com ou sem sandices. Como Vitor ao final da história se despede da vida deixando o cárcere da carne, onde os ossos são as grades e a boca as masmorras de nossa prisão, quis eu dizer com isso que uma vez acometido com essa psicopatologia não há outra forma de conduzir a vida, senão convivendo com ela, já que há tratamento farmacológico, porém sem cura.